Foi possível interagir bastante com as crianças, pois conhecemos a história da bola e confeccionamos a mesma foi muito divertido, conseguimos falar sobre a história da boneca e conhecermos alguns estereótipos, podendo trabalhar assuntos complexos dentro da realidade dos alunos... Na história da bicicleta eles relataram os conhecimentos já adquiridos sobre a bicicleta e aprenderam mais de forma profunda e significativa. Porém o ponto negativo foi a questão de trabalhar com o Alfabeto Móvel, eles foram muito individualistas, queriam uma tabelinha do brinquedo só para eles e não esperavam que nós coordenássemos a atividade, foi no meu ponto de visto o trabalho menos proveitoso no sentido de sociabilidade, mesmo havendo um certo rendimento pelo fato deles fazerem algumas palavras com as letras pedidas, mas o fator individualista não leva a nada proveitoso, poderia ter sido melhor, mas estágio também se faz assim, não só de sucessos , mas também de aprendizado com as falhas. Nesse situação de alegrias e adversidades, podemos citar mais uma vez : “Não é a mesma coisa ser um(a) estagiário(a), que atua sob a orientação e supervisão de outros, e ser o(a) professor(a) da turma, responsável pela condução do processo ensino-aprendizagem. Portanto , não é possível repetir a aula cuidadosamente preparada para ser dada sob os olhos do(a) professor(a) da turma, do(a) supervisor(a) do estágio e de crianças confusas...” (Esteban, Maria e Tereza e Zaccur)
Os resultados negativos serviram de exemplo para que reformulássemos alguns coisas que geraram aquilo e nos lembramos de que: Gauthier (1998) nos diz que o ensino é “a mobilização de vários saberes que formam uma espécie de reservatório no qual o professor se abastece para responder a exigências específicas de sua situação concreta de ensino” (p. 27). Traz a idéia de que o professor, assim como um juiz, possui uma jurisprudência que, com o tempo, vai se criando e ele vai consultando sempre que houver necessidade.
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