quarta-feira, 24 de setembro de 2008

REFLEXÃO PARA TODOS OS MEUS COLEGAS – VIII SEMESTRE DE PEDAGOGIA NOTURNO ANO DE 2008



“Não pode haver seguro contra erros. Só os que escolhem nada fazer pela transformação do mundo não cometem erros, cometem um crime. Mas o que nos devia preocupar não é a imunidade contra erros, mas encontrar a direção que o movimento deve tomar. Se esta é a correta, os erros podem ser corrigidos; se não, os erros tornam-se desesperançadamente ampliados”.

(Gilbert Green, Anarquismo ou marxismo, p.l8.)

SUCESSO NO ESTÁGIO PARA TODOS....!!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Imagens Inesquecíveis História de Vida (cont.)
















Segue-se as outras.... Meus irmãos(quando crianças) Minha Namorada (Alguém que me completa e muito especial para mim)(Itagi outra parte) confraternização dia dos pais (Igreja) coordenadora do estágio(loira) atual diretora do CCPO,(morena) meu tempo de creche, eu no trabalho, eu e minha pareceira de dupla estagio I e Parceira de estágio II e Turma de pedagogia entre outros... Amo tudo isso, nada melhor do que família , uma boa cidade e pessoas que nunca nos esqueceremos.... Um pouco de mim....

Algumas imagens inesquecíveis de minha vida...






Minha infância,(eu quando bebê) meus amigos(as) colegas,(Ensino médio no ccpo) família(meus pais , irmãos e avó materna no fundo e pessoas que sempre ajudaram na frente: culto de formatura(1ª Igreja batista de Itagi) Itagi(só uma parte) ou melhor tentei sintetizar um pouquinho do que foi possível só fotos.

Semana de Observação





O estágio de observação se torna um momento muito útil para compreendermos melhor as vivências com os alunos, professores, funcionários e demais componentes da escola, é desse momento em diante que é possível notar algumas dificuldades e possíveis soluções, quando compreendemos melhor cada pessoa e nos colocamos diante da realidade de cada um, então se torna possível, melhorar ou fazer qualquer outra coisa necessário ou talvez até "não" fazer nada. Seria mais ou menos o que o texto de Maria Tereza Esteban nos relata: Há ainda casos, em que a ação pedagógica se “renova”, mas na realidade vive-se a mudança pela não mudança, confiantes na modernidade do “novo” fazer. Mas é claro, não faltam aquelas que recolhem e processam as informações recebidas, entretecendo-as a sua história de professora atenta a leitura das sinalizações do cotidiano...”muito do que foi visto pode até parecer novo ou estranho para cada um de nós, mas a medida que aprendemos um pouco mais dando um passo a cada dia, com certeza chegaremos no ponto desejado, não há o que temer, mesmo em meio as "pressões" que dentro dos limites são até boas para que possamos colocar nossas mentes para funcionar melhor. Acreditamos também que os nossos coordenadores e professores regentes e monitores já passaram também por essa situação e vão nos ajudar a passar pelo mesmo processo com a coerência de educadores que são e parafraseando tudo isso vamos citar Selma Garrido, quando cita a experiência de um estudante do 7º semestre de pedagogia: “Quando cheguei na escola, não sabia analisar o que eu via. Era uma escola pública e eu nunca tinha vivido uma situação daquelas. Faltou merenda escolar! No meio daquela movimentação, eu sentia um misto de pânico e incompetência, além de ver-me completamente perdido. Tinha vontade de sair correndo daquele lugar. No outro dia, eu estava doente na hora de ir par o estágio”. Essa é só pra você seguir em frente: http://projetosnaeducacao.blogspot.com/2008_03_01_archive.html

Sobre o curso de pedagogia(Hist. Vida cont.)








É um curso como já disse anteriormente, nunca me arrependi de estar fazendo-o, só queria que fosse mais real, menos discursivo e mais prático... Quando falo discurso não é o discurso inovador, que transforma que nos leva a novos horizontes, mas sim o discurso “apaixonado” “fantasioso” , a “verborréia” sanguinolenta. Precisamos de prática, uma prática começada por todos, onde não há superiores, nem inferiores, onde nos vejamos como co-participantes do processo e não competidores.... É complicado falar de professores, pois não podemos julgá-los pelo pouco tempo que passaram ou passam conosco, só no final do curso e na prática de cada um e no decorrer dos anos é que poderemos num futuro próximo tirar uma determinada conclusão, assim como os professores com seus alunos. Quanto ao estágio em Educação Infantil, eu não seria prepotente o suficiente para dizer que superei as expectativas, pelo contrário tive muitas falhas, como terei em tantas outras etapas da vida, mas o bom é saber que encontrei pessoas compreensivas e que me fizeram e vão me fazer crescer: as professoras coordenadoras do estágio, a regente, a monitora e as crianças : a alegria maior do estágio. Não gosto de criticar as escolas , nem os professores, pois o estágio é uma etapa , um tempo, quanto ao professor ele está constante em todos os tempos e etapas da sala de aula. Portanto a consciência entre o melhorar ou piorar deve partir dele, ou da direção que deve instigá-lo juntamente com os pais e alunos... O estagiário na sua prática corrida, não tem como resolver isso de maneira satisfatória, apenas dar algumas pinceladas de contribuição.

História de Vida (continuação)



O curso de magistério no ensino médio continha matérias de metodologias (Mat. Cie. Ling.Port. etc) estagiei numa 3ª série, escola Pública. Tive bons professores entre eles o Professor Emanuel Almeida Gomes: Filósofo formado pela UCSAL (Universidade Católica de Salvador) Homem de várias experiências que nos seus discursos aparentemente duros, mas que nos deu um grande avanço, uma pessoa humana que nos ensinou praticamente os três anos as matérias de: Filosofia, Sociologia, Psicologia. Aprendi muito com ele, apesar de não concordar com muito de seus pensamentos e ele com alguns dos meus, mas isso nunca o inferiorizou nem a ele nem a mim como pessoas que sempre souberam os seu limites e foi possível ver seus ensinos em muitos cursos que já fiz , inclusive no vestibular e na prática constante da vida. Outro professor que nos deu aula durante um tempo substituindo a Coordenadora(licença maternidade) foi o então pedagogo Edcarlos Geraldo Moraes... nos passou uma didática mais dentro da realidade sem muitos poréns, uma didática para vida, que norteou sua vida até o presente momento... Sendo hoje um homem ligado a vida pública, na nossa cidade e desenvolvendo projetos voltados para educação e que tem beneficiado muito o nosso povo. Isso tudo sem falar os colegas, a formatura, a estrutura da escola, enfim com seus problemas e dilemas, mas que o intuito maior sempre foi promover os alunos para uma educação transformadora e de qualidade, ainda que do jeito deles. Mais informações no orkut, comunidades:colégio cenecista de Itagi ou google: http://www.apontador.com.br/local/ba/itagi/escolas/L2B2BK9L/colegio_cenecista_padre_otacilio.html

A pesquisa como eixo de formação docente(Cont.)



A distância da Universidade das escolas

Está patente diante dos nossos olhos, a cada dia a retórica de uma universidade que esteja inserida na comunidade, que vise o desenvolvimento integral e funcione além dos muros, das janelas e das salas e cadeiras... Mas na prática o aluno não pode falar, o professor é o centro das atenções,(com excessões) por mais que ele tente provar o contrário na sua demasiada retórica... Mas no fundo quanto mais especializações, mestrado e doutorado ele têm... Aí os alunos devem render reverências. É sabido que a universidade no seu corpo docente tem que se adequar a realidade do aluno, conhecer o seu dia-a-dia e não enchê-lo de “obrigações” que se tornará num desserviço, todos sabem disso, mas a autoridade do professor que pode te dar uma nota ou te reprovar é muito forte, portanto calem-se diante “Dele”. Lembremo-nos que a Universidade não é feita só de corpo docente, todos tem um determinado poder e se esse poderes não se entendem, ninguém anda. Nessa lógica destacamos: “Sabe-se o quanto que é difícil a superação da dicotomia entre o fazer e o pensar martirizada na divisão do trabalho e na hierarquização: uns para fazer, outros para pensar, uns dominando a teoria, outros limitados à prática mecanizante. Entre ambos, o intervalo da incomunicabilidade entre aqueles que vêm construindo-se apartir da cadeia de significados peculiares às diversas práticas sociais. Os impasses são por demais evidentes”. Mais informações: http://www.msu.org.br
O VIII Semestre de pedagogia é um exemplo a ser seguido ao fazer um trabalho dentro da lógica descrita do texto. Uma pesquisa sobre o colegiado da merenda escolar na cidade de Apuarema com o profº Ubirajara – Bira – Ao se fazer o diagnóstico com alunos no CAIC – Escola onde iremos desenvolver o estágio.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A Importância do professor da escola básica pesquisar sua prática e A dicotomia dos currículos de licenciatura (Cont.)



Tal importância, pode-se dizer que deveria ser a mais genuína, pois apartir daí é que temos a oportunidade de iniciar o processo de forma correta, é na escola básica que encontramos crianças com toda vontade de aprender, buscar, ser e amar tudo que eles aprendem, talvez se agíssemos assim desde a escola básica, não teríamos tanta gente querendo ser médico e advogado, talvez tivessem mais pessoas querendo ser professores (as) se os indivíduos que faziam o currículo das escolas quando esse país começou a ter “sistema” de ensino conseguiu implantar isso na mente das pessoas, porque nós professores não podemos encantar os nossos alunos com a nossa prática, não uma prática perfeita , mas uma prática da ação humana, não uma prática terrorista com medo do supervisor das tuas aulas, mas uma prática como nos é relatada no texto: “Pesquisar pode-se dar apartir de um questionamento, de uma pergunta, de uma idéia fixa, articuladora de um processo empírico-teórico de uma investigação” “Assim a pesquisa é entendida como o momento do pensar: pensar para orientar o fazer de outros”. Os currículos é como já foi discorrido anteriormente, está muito afastado da prática, levando as pessoas a não se sentirem como parte dela, mas como um troféu que precisa ser conquistado, neste contexto: “Quem vive o cotidiano da escola não se reconhece no texto teórico sentindo-se negado; quem teoriza precisa estar atento para não se abstrair da realidade da escola, exorcizando o que possa tumultuar a racionalidade do construto teórico elaborado”. “Em nome de uma pretensa produtividade, a escola se viu invadida pelos planejadores tecnicistas que passaram a pensar pela professora, desprofissionalizada e travestida de tia”.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

A Pesquisa como eixo de formação docente!




Maria Teresa Esteban
Edwiges Zacur

O professor como pesquisador é aquele que se coloca diante das situações diversas em sala de aula e principalmente fora dela, o educador nunca deveria ir para sala de aula apenas para dar aula, mas fazer da sua prática um ato de aprendizado constante e acreditamos que tais características não estão dissociadas de um professor pesquisador, dentro de sua prática e diante de tantas outras situações da vida. O problema de tantos problemas na educação brasileira não seria a falta da prática de tais profissionais com tais características no exercício de sua profissão? Pois: “A escola continua excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados”... (Pág. 12) “Há ainda casos, em que a ação pedagógica se “renova”, mas na realidade vive-se a mudança pela não mudança, confiantes na modernidade do “novo” fazer. Mas é claro, não faltam aquelas que recolhem e processam as informações recebidas, entretecendo-as a sua história de professora atenta a leitura das sinalizações do cotidiano...”

O Estágio para quem não exerce o magistério: O aprender a profissão!


Selma Garrido Pimenta
Maria Socorro L. Lima
Ao falarmos e socializar com a turma sobre tal assunto, foi possível percebermos que há uma preocupação constante de todos os profissionais das variadas áreas do conhecimento o obter uma certificação ou ter um diploma. Essa busca constante pelo conhecimento sistematizado, nos leva a buscar qualificações diversas e conclusão do que se começa. Todavia o maior entrave entre a maioria dos cursos principalmente o de pedagogia é o estágio. A “obrigatoriedade” de fazê-lo nos faz voltar na mente os assuntos ouvidos em sala, as técnicas para se lidar com a realidade e acima de tudo: lidar com uma realidade constante, onde nos deparamos com situações que não podemos maquiar e para que se faça um estágio de forma eficiente torna-se necessário também ter um domínio ainda que pequeno de tais reflexões. Todavia o que leva muitas pessoas a temerem o estágio, não é somente a falta de uma experiência didática antecipada, mas também a falta de convívio e participação numa sociedade que nos chama a cada dia para uma nova realidade. E ao nos depararmos com tal situação nos sentimos despreparados. “Quando cheguei na escola, não sabia analisar o que eu via. Era uma escola pública e eu nunca tinha vivido uma situação daquelas. Faltou merenda escolar! No meio daquela movimentação, eu sentia um misto de pânico e incompetência, além de ver-me completamente perdido. Tinha vontade de sair correndo daquele lugar. No outro dia, eu estava doente na hora de ir par o estágio” (Aluno do 7º semestre do curso de pedagogia).

A dinâmica dos Blogs


A dinâmica dos blogs existe na vida diária de crianças, adolescentes e jovens, portanto o professor deve estar atento para o uso de novas tecnologias em sala de aula, não no sentido de adaptá-las na íntegra do contexto escolar, mas, sobretudo como uma ferramenta mediadora e facilitadora dos conhecimentos cotidianos da escola. Pois: “A dinâmica de formação precisa estar sincronizada com as TIC, com vistas a contribuir com a produção de conhecimento e cultura, já que a lógica do digital pontecializa a troca, a discussão coletiva e o estabelecimento de vínculos entre os participantes”. (Projeto de Estágio Pág. 03)

HISTÓRIA DE VIDA





Eu comecei a minha vida estudantil numa creche do município onde moro, lá havia muitas crianças e tínhamos três refeições por dia, não era uma creche muito organizada, alguns professores tinham até boa vontade, porém o ambiente cheio de crianças carentes não ajudava muito, não por causa das crianças, mas a situação de vulnerabilidade social que a maioria vivia. Os métodos de alfabetização eram os seguintes: aprender as letras, seus nomes, as pronuncias, haviam livros de historinhas para crianças no corredor, pendurados semelhantes sapatos naqueles tipos de sapateiros que possuem bolsos, livros até muito bonitos, porém nenhum professor os apanhava para lê-los para as crianças. O material didático eram massas de modelar, desenhos para pintar e pendurar num cordão (varal) ou na parede expostos na sala de aula. Um dos momentos mais alegres era juntar as cadeirinhas de madeira e fazer delas um trenzinho “maria fumaça” era uma zoeira só. As vezes no meio da muvuca aparecia a professora para pôr ordem , pois as brincadeiras costuma terminar em brigas e barulho ensurdecedor. Os métodos de ensino se baseavam basicamente na tentativa de nos levar a conhecer as letras e os números, nada de muito “avançado” para a idade, mas algo como que um pincelar de iniciação no processo de alfabetização na infância. Logo depois fiz o curso primário nas Escola de Ensino Fundamenta do Município de Itagi (Parte em escola Pública e Parte em no Colégio Cenecista Pe. Otacílio) O Ensino Médio fiz todo no Colégio Cenecista Pe. Otacílio, Colégio que tem mais de 40 anos de fundado e é considerado uma referência em educação comunitária em toda a Bahia. Terminando o magistério no C.C.P.O fiz o enem no no ano de 2003 fui aprovado, mas não existia nas faculdades credenciadas o curso de Pedagogia, então fiz o Vestibular da UESB 2004 passei e fui cursar o que realmente queria e me identifiquei desde o início até hoje, gosto do curso dentro das limitações que possuo. E durante todo esse processo, tive um apoio muito grande dos meus pais no incentivo aos estudos, principalmente minha mãe, gosto do curso de pedagogia, faço-o com responsabilidade e coerência necessária e mesmo sem nunca ter tido uma experiência significativa em termo de tempo em sala de aula, mas tenho experiência com outros trabalhos que me fizeram acreditar que é possível construirmos uma educação melhor e tentar contornar ou amenizar as mazelas sociais existentes em nosso país, usando o nosso conhecimento como benefício da boa ciência e constante bandeira de luta.