Começamos com muita expectativa e sempre preocupados em fazer o melhor, seguimos os planos, ministramos as aulas e explicamos o quadro cognitivo para os alunos, houve algumas mudanças devido à semana das crianças que foi muito interativa e prazerosa para todos nós, pois confeccionamos o brinquedo com eles (bilboquê) usando garrafas PETI, a aula onde usamos o jogo da amarelinha com letras foi o maior sucesso, assistimos a recreação e vimos o quanto eles se sentiram alegres com toda aquela algazarra, destaco nessa primeira semana a figura da Diretora e coordenadora pedagógica, sempre presente até no meio das crianças, brincando na quadra com as mesmas e participando dos exercícios e brincadeiras ministrados pela 
profissional de educação física, gostaria de lembrar e agradecer também a minha parceira de dupla Hosana que tem juntamente comigo dividido os trabalhos e juntos estamos segurando as dificuldades de cada um e levando o estágio da melhor forma e dentro da nossa capacidade humana e física.
No encontro desta quarta feira foi lido um texto que resume bem um pouco dessa semana que se passou do estágio: “Um estágio para aplicação dos conhecimentos técnico-profissionais, não dá conta das diferentes demandas colocadas pela profissão, pois estas superam as reflexões teóricas e as respostas técnicas apresentadas ao longo da formação”. PEREIRA, Socorro (2008)
Schön (2000) assevera que a formação do profissional deve basear-se na epistemologia da prática, tomando o contexto profissional como lócus formativo, aonde o sujeito vai paulatinamente construindo conhecimento, através da reflexão, análise e problematização, além do desenvolvimento do conhecimento tácito mobilizado no cotidiano da profissão”.
Sendo assim, acreditamos que todo o conhecimento adquirido e as experiências vividas ao longo do tempo, nos faz ser mais humildes e buscar ser responsável com aquilo que fazemos, pois a inércia de uma prática não nos levará ao crescimento, é impossível um educador no decorrer de sua formação e experiências profissionais não se sentir impactado pela situação vigente e pelo constante clamor, principalmente dos que estão a sua volta. Saliento ainda que essa prática não deva, nem pode ser assistencialista e barata, mas transformadora e que venha levar toda uma comunidade perto e longe de você ao crescimento em todos os sentidos. Sei que não tem sido fácil, pois as crianças do CAIC são especiais em todos os sentidos, mas já estagiei em salas com alunos com um pouco mais de energia que eles e fomos caminhando, mas não é nada fácil.! Obs.: A foto do jogo da amarelinha é ilustrativa e foi tirada pelas colegas (Suleide e Patrícia)
